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Não basta saber, é preciso aplicar. Não basta querer, é preciso também agir. (Goethe)

(“Knowing is not enough, we must apply. Willing is not enough, we must do.” (Johann Goeth))

Quantos são os sonhos, desejos, planos, promessas e intenções que não saem do abstrato? Quantas são as frustrações causadas por esse motivo? Tenho visto uma quantidade enorme de empresas que não tem conseguido materializar em realidade seus planos, principalmente os estratégicos. Faltam a elas uma competência essencial, Execução.

Goeth, escritor e pensador alemão nascido no séc. XVIII desenvolveu um método de análise fenomenológica baseada na observação de acontecimentos naturais onde a parte subjetiva do cientista também era levada em consideração na análise. Suas diversas citações impressionam pela atualidade e profundidade. Embora estejam relacionadas à observação e estudo de fatos e do comportamento humano, muitas podem ser utilizadas sob o ponto de vista organizacional. Afinal de contas, as organizações são geridas por pessoas e, sendo assim, padecem das competências e limitações humanas.

No âmbito da Execução temos que levar em conta a capacidade humana em duas dimensões, a estratégica e a operacional. O planejamento estratégico, como ato de definição de destinos e caminhos organizacionais, requer uma grande capacidade de análise e de se fazer escolhas. Existem diversas técnicas para auxiliar os lideres nessa jornada. O desafio é planejar uma estratégia ao mesmo tempo desafiadora e exeqüível. Ainda na dimensão estratégica, ao final do planejamento, é necessário gerenciar a implantação das diretrizes. As pessoas devem a cada passo, avaliar se estão onde deveriam estar e se é necessária alguma ação de correção de rumo. Esse processo é contínuo e requer boa capacidade analítica e de tomada de decisão. Nesse momento outra citação de Goeth encaixa-se como uma luva: “Pensar é fácil. Agir é difícil. Agir conforme o que pensamos, isso ainda o é mais. (Goeth)”

A dimensão operacional é onde a estratégia acontece. A implantação das estratégias requer que o dia-a-dia responda aos desafios impostos pelas metas. Os projetos (operacionais e estratégicos) agem nesse âmbito. As pessoas responsáveis pela operação tem o desafio de implementar as ações necessárias e também de identificar, analisar e reportar o comportamento dos processos perante as necessidades estratégicas. “Não basta dar os passos que nos devem levar um dia ao objetivo, cada passo deve ser ele próprio um objetivo em si mesmo, ao mesmo tempo em que nos leva para diante. (Goeth)” Para trabalhar em prol da estratégia, as pessoas precisam primeiramente entender muito bem os planos. Depois devem ter capacidade de reportar o status dos programas de intervenção (projetos) e dos resultados dos processos, fornecendo ainda análises que sustentem o processo de tomada de decisão da liderança.

A Execução da estratégia, tanto na dimensão estratégica como na operacional, requer, portanto, a existência de competências específicas. Desenvolver ou adquirir essas competências é um fator crítico de sucesso para empresas que querem resultados positivos em tornar a estratégia realidade. E porque não finalizar esse texto com outra pérola desse grande pensador: “Nem todos os caminhos são para todos os caminhantes. (Goeth)” Essa última é para provocar uma reflexão!


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